sábado, 22 de dezembro de 2007

LEMBRANÇAS

Perco-me por entre as lembranças

Que o trazem até mim

Deixo-me ficar jogado, triste

Neste imenso jardim


De terra verde, fresca

Cobre-se a paisagem à minha volta

Mas tanta vida ao meu redor

Não acalma a minha revolta.


Corro perdido

Por entre a densa vegetação

Tento como posso

Escapar à triste recordação


Parem o tempo!

Parem tudo, por favor!

Deixem-me enxergá-lo

Por entre essa negra cor


Esteja aprisionado no rubro tormento

Ou se passeando pela paz que o levou

Apenas peço que me deixem apertar

As mãos de quem tanto me ajudou.

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