sábado, 22 de dezembro de 2007

À VIDA

Não canto à morte

Prefiro cantar à vida.

Pode ser a vida perdida

Mas à vida enquanto fora vivida.


Não procuro saber onde estão

Todos os que tanto gostaria que cá estivessem.

Se me encontram, se me observam…

Será importante o que vocês sentem?… se sentem.


Não me julguem por ser como penso

Por pensar que faz falta quem ainda posso abraçar

Não me condenem por não visitar vossas campas

– Flores que embelezam, não trazem quem não pude à despedida beijar

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